INSUFICIÊNCIA RENAL

É o resultado de uma série de moléstias que comprometem os rins. Há dois tipos de Insuficiência Renal:


INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

Équando há parada súbita das funções dos rins. As causas são variadas e na maior parte das vezes, saram completamente, outras vezes, elas se tornam crônicas.

 

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

É quando há perda das funções dos rins, por doença sem cura. A insuficiência renal crônica pode levar muito tempo para se desenvolver mas, conforme vai avançando, o mal-estar geral e a sensação de cansaço e letargia vão se tornando cada dia mais freqüentes, pois os rins não conseguem manter o equilíbrio do organismo, levando o portador à anemia e problemas ósseos.

 

O QUE ACONTECE QUANDO OS RINS FALHAM


Quando os dois rins falham, isto é, na insuficiência renal crônica, o corpo retém líquidos e substancias tóxicas que deveriam ser eliminados em forma de urina. Além disso, não ocorre ativação da vitamina D, necessária para a prevenção da doença óssea e há diminuição da produção de eritropoetina, hormônio necessário para a formação do sangue(anemia). Independente da causa, os sintomas só se manifestam tardiamente e este quadro chama-se uremia. A uremia repercute em todo o corpo produzindo habitualmente, náuseas e vômitos, gastrite, úlceras, hemorragias digestivas (detectadas pela presença de fezes pretas e pastosas com mau cheiro). Também é freqüente o mau hálito com cheiro de urina e presença de gosto metálico na boca. O indivíduo que apresenta uremia tem múltiplos sintomas: cor amarelada na pele, mau hálito, náuseas, vômitos, soluços, tonturas, gastrite, perda de apetite, falta de ar, elevação da pressão arterial, câimbras, dores de cabeça, perda de visão, fadiga ao andar ou subir escada. Coceiras, insônia e sonolência, dores nas extremidades, formigamento nos dedos, inchaço (pés e rosto), fraturas, emagrecimento e diminuição da quantidade de urina.


MENSAGEM

Ter uma doença crônica não significa o fim da vida. O cuidado contínuo alivia os sintomas. Resitência, revolta, angústia, tristeza. Estes são os sentimentos comuns das pessoas quando ficam sabendo que são portadores de uma doença crônica. A necessidade de enfrentar um tratamento contínuo acompanhada de algumas restrições abala a maioria dos pacientes. Muitos não conseguem superar o choque inicial e reagem negativamente, questionando o diagnóstico, não aceitando a doença, principalmente os mais jovens e do sexo masculino. Além disso, são muito resistentes ao tratamento. Outros, aceitam o diagnóstico médico e as orientações com os cuidados necessários, adotando uma postura mais otimista.
Todas essas reações são consideradas normais pelos clínicos e especialista, mas não significa que não sejam trabalhadas pois contribuem para agravar o quadro clínico. Os médicos e os profissionais de saúde devem mostrar que a doença não significa o fim da sua vida, e que, embora não tenha cura, com o tratamento ela ficará estabilizada. Um dos principais motivos que pode ter influência sobre as doenças crônicas é o emocional e, por isso, o apoio familiar é muito importante. O envolvimento da familia é fundamental na aceitação do paciente. Sempre que ele está acompanhado de algum familiar nas consultas a aceitação da doença é mais fácil e a disciplina, maior. Um emocional negativo pode interferir no efeito do tratamento. Mais se o paciente e a família tem fé e pensam positivamente,o seu quadro melhora bastante, evitando um quadro de ansiedade ou depressão com efeitos negativos no tratamento.


Juarez Alves Nunes
Vice-Presidente da APAR